Carmina Burana – Carl Orff
Esta
cantata muito conhecida pelo público por ser utilizada em filmes ou
em anúncios comerciais da TV, tem uma história curiosa. Carmina na
realidade é o plural de Carmem, que em latim significa canções. Já Burana vem do nome do velho mosteiro na Alemanha, onde as letras dessa obra foram encontradas no século XIII. O
que carateriza esses poemas utilizados por Carl Orff nesta obra, são temas onde
a mensagem presente é a roda da fortuna, onde o azar e a sorte estão presentes
para o ser humano em todos os momentos da sua vida.
Representa uma roda com nove raios. No alto da roda está uma figura que parece metade anjo, metade diabo. À volta da roda, está um bebé, um menino, um jovem um homem e um idoso. A roda quer representar o ciclo da vida e está suspensa num ambiente com os quatro elementos: Fogo, Água, Terra e Ar.
Ó Fortuna
Ó Fortuna és como a Lua mutável,
sempre aumentas e diminuis;
a detestável vida
ora escurece e ora clareia
por brincadeira a mente;
miséria, poder, ela os funde como gelo.
Sorte monstruosa e vazia,
tu – roda volúvel – és má,
vã é a felicidade sempre dissolúvel,
nebulosa e velada
também a mim contagias;
agora por brincadeira o dorso nu
entrego à tua perversidade.
A sorte na saúde e virtude
agora me é contrária.
dá e tira mantendo sempre escravizado.
nesta hora sem demora
tange a corda vibrante;
porque a sorte abate o forte,
chorais todos comigo!
RODA DA FORTUNA
Roda à sorte
Vida ou morte?
Vou procurar ser
forte.
Luta, perda,
Poder, azar
A felicidade
tentar.
A miséria,
As dividas,
Estragam
nossas vidas!
A doença
A loucura,
Queremos a sua
cura!
A fortuna
A justiça
Não queremos
cobiça!
Vem agora
O diabo
É melhor ter
cuidado.
Atacamos
Defendemos
Para nós não
morrermos.
A fortuna,
O Dinheiro,
Peço o tempo inteiro.
O diabo
E o anjo
Justiça ao enforcado.
O diabo
É um louco
De bondade tem pouco.
E o anjo
De vingança
Prefere a esperança.
Esta
cantata muito conhecida pelo público por ser utilizada em filmes ou
em anúncios comerciais da TV, tem uma história curiosa. Carmina na
realidade é o plural de Carmem, que em latim significa canções. Já Burana vem do nome do velho mosteiro na Alemanha, onde as letras dessa obra foram encontradas no século XIII. O
que carateriza esses poemas utilizados por Carl Orff nesta obra, são temas onde
a mensagem presente é a roda da fortuna, onde o azar e a sorte estão presentes
para o ser humano em todos os momentos da sua vida.
Representa uma roda com nove raios. No alto da roda está uma figura que parece metade anjo, metade diabo. À volta da roda, está um bebé, um menino, um jovem um homem e um idoso. A roda quer representar o ciclo da vida e está suspensa num ambiente com os quatro elementos: Fogo, Água, Terra e Ar.
sempre aumentas e diminuis;
a detestável vida
ora escurece e ora clareia
por brincadeira a mente;
miséria, poder, ela os funde como gelo.
tu – roda volúvel – és má,
vã é a felicidade sempre dissolúvel,
nebulosa e velada
também a mim contagias;
agora por brincadeira o dorso nu
entrego à tua perversidade.
agora me é contrária.
dá e tira mantendo sempre escravizado.
nesta hora sem demora
tange a corda vibrante;
porque a sorte abate o forte,
chorais todos comigo!
RODA DA FORTUNA
Roda à sorte
Vida ou morte?
Vou procurar ser
forte.
Luta, perda,
Poder, azar
A felicidade
tentar.
A miséria,
As dividas,
Estragam
nossas vidas!
A doença
A loucura,
Queremos a sua
cura!
A fortuna
A justiça
Não queremos
cobiça!
Vem agora
O diabo
É melhor ter
cuidado.
Atacamos
Defendemos
Para nós não
morrermos.
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A fortuna,
O Dinheiro,
Peço o tempo inteiro.
O diabo
E o anjo
Justiça ao enforcado.
O diabo
É um louco
De bondade tem pouco.
E o anjo
De vingança
Prefere a esperança.
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