E Nasceu Portugal (Afonso o Conquistador)
Maria de Vasconcelos
Maria de Vasconcelos
Reinava Afonso VI em Castela e Leão
Combatia os muçulmanos que viviam cá então
Veio Henrique e veio Raimundo lá de França para ajudar
Eram nobres e valentes
O rei deu-lhes de presente
O condado da Galiza e o portucalense
Casou pois a sua filha D. Urraca com Raimundo
E Henrique de borgonha deu a mão de D. Teresa
E este conde D. Henrique tinha o sonho de ser rei
Transformar o seu condado num reino tão desejado
Mas partiu pobre coitado sem jamais escrever a lei
O seu filho Afonso Henriques que era apenas um rapaz
Com 13 ou 14 anos já de muito era capaz
Fundou-se forte e feio e armou-se cavaleiro
Quis ser rei de Portugal
E durante muitos anos
Combateu a mãe e o primo que eram ambos castelhanos
Em 1128 a batalha foi feroz
Contra a mãe em S. Mamede
Pertinho de Guimarães
E depois de muita guerra conseguiu fundar de vez o reino de Portugal
E assinou assim pra tal o tratado de Zamora em 1143
Afonso nosso rei já em paz com o s Castelhanos
Alargou o território combatendo os muçulmanos
Leiria, Santarém, Lisboa e Alcácer do Sal
Chegou também a Beja
Conquistou ainda Évora
E com tantas novas terras
Foi crescendo Portugal
D. Afonso Henriques o primeiro rei
Quis fundar uma nação
Governar fazer a lei
Corajoso e destemido como não havia igual
Combateu e conquistou
E em Guimarães fundou pelo meio do século XII
Este nosso Portugal
Combateu e conquistou
E em Guimarães fundou pelo meio do século XII
Este nosso Portugal
D. Dinis (O Rei que Fez Tudo o que Quis)
O Rei D. Dinis foi um Rei especial
Fez tanto pelo País, tanto bem a Portugal
O rei D. Dinis, rei poeta e trovador,
Fez tudo quanto quis, chamaram-lhe lavrador.
O Rei mandou plantar pinhais e protegeu os pescadores,
Salvou as ordens militares, criou a Bolsa de Mercadores.
Fez muitas feiras e mercados e fundou o Estudo Geral,
E ordenou que o Português fosse a Língua Oficial.
D. Isabel, D. Isabel, generosa sem igual
D. Isabel, preocupada com os pobres de Portugal
D. Isabel, D. Isabel, tão caridosa e delicada,
D. Isabel, Rainha Santa e muito amada.
Diz- se que um dia, às portas do Castelo,
Saía ela com comida no regaço,
Para levar aos que mais necessitavam,
E eis que passa o seu Rei pelo paço.
- Minha Senhora, o que é que levais?
Desagradado, D. Dinis assim falou.
- Ó meu senhor, são rosas que eu aqui levo.
Desconfiado, o Rei não acreditou.
- Mostrai-me pois, quero ver com os meus olhos!
Rosas em Janeiro? Muito me espanta!
E Isabel mostrou então e eram rosas.
Foi o milagre da rainha que era Santa.
D. Pedro e D. Inês eram muito apaixonados
mas o rei Afonso IV não gostava do romance.
Tinha medo de perder o seu precioso Reino,
E mandou o Álvaro Gonçalves, o Pacheco e o Coelho
Matar a bela Inês, Que desgraça! Que tragédia!
D. Pedro revoltado, tão triste e desesperado,
Sem poder ser consolado, guerreou o pai sem tréguas.
E no dia que foi Rei, castigou os assassinos,
Coroou o ser amor, fez rainha Inês de Castro,
E depois legitimou e protegeu os seus meninos.
D. Pedro o justiceiro e Inês, a sua amada,
Estão pertinho um do outro no Mosteiro de Alcobaça,
Para que um dia, ao acordar, se possam voltar a ver
E o amor que os unia nunca deixe de viver.
E lá, na Quinta das Lágrimas, ali perto do Mondego,
Está a Fonte dos Amores que quiseram lá morar,
Cheia de algas tão vermelhas, corre sempre sem parar.
Pois partiu a bela Inês, ali perto do Mondego,
E a Fonte dos Amores corre sempre sem parar,
E o amor que o unia nunca mais vai acabar.
A Fonte dos Amores corre sempre sem parar,
O amor que o unia corre sempre sem parar
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